30 de julho de 2009

Busão lotado!


Chove na Cidade Maravilhosa! Muito... Uma chuvinha pra ninguém botar defeito.

Meu glamour ia desmontando, na medida diretamente proporcional à ausência de busão. Quanto mais a chuva aumentava, mais parecia que a hora transcorria mais rápida...

Ao final de 40 minutos, com meu visual cabide que todos conhecem arruinado, vem ele: Cheio. Cheirinho. Entupido eu diria, mas só descobri isso depois que eu já estava na roleta, com um bandigente atrás.

Retroceder seria impossível...

Aliás, eu nem me atreveria, porque nesta hora, a chuva desabou com fúria, que é realmente um sentimento muito, muito feio!!!



Ah, as agruras de um busão lotado, com todas as janelas fechadas.

Pior...

Aquele inconfundível perfume francês Le Cêce d’ Gambet!!!!

Some-se a isso, corpos suados ao meu lado, precisando de Banho, roupa mal lavada...

Comecei a ficar branca, branca, suando e levando a mão repetidamente a boca e tentando em vão, segurar a náusea que me assaltava...

Pensei, é agora, que seu Raul vai já comparecer e piorar as coisas...

A Trocadora, quando viu, compadeceu-se de nós e abriu a janela que fica atrás dela e varreu aquele cheiro fétido de latrina, para longe do meu pobre nariz e da mocinha que estava sentada, segurando gentilmente os 10 Kg que habitam minha mala...

Ô, que alívio.

E o busão enche...

E enche mais um pouco.

E mais um pouco.

Quase 1 hora em pé espremida, de botas maravilhosas com um fantástico salto agulha...

Imaginou.

Puta merda, e o que dizer do piloto, com sua fenomenais freadas.

”deixaeuajeitarestacorjaaquidentrodalatadesardinhas”.

Só vou parar no Mundial, alguém desce??? Não! Então já é!!!

Michael Schumacker ficaria rubro(pra combinar com o macacão da Ferrari) de inveja da perícia do nosso piloto.

Mesmo assim, a viagem transcorria calma.

Pronto a paz reina, busão pé embaixo; Deus tenha piedade, até que, numa parada entra uma gorda afro descendente angolana! Morta de calor.

"Mas como, o pá??? Todas as janelas fechadas e a gente a morrer de calor???"

Tchum, abriu a janela.

Pronto. Começou o frege.

Uma loira Blondor, acompanhada de seu petiz deu um siricutico ,foi lá e tchum fechou a janela.

Ao que a outra abriu.A loira, tornou a fechar.

Abre. Fecha. abre. Fecha!abre!

Ficaram neste puxa encolhe até que a Angolana soltou um sonoro:

"Se fechares esta porra de janela outra vez, parto-lhe o focinho!"

Vixe.

Só faltava esta; porrada ia estancar dentro do coletivo...

A turma do deixa disso entrou em cena, mas a negona, nem tchum, a loira, resmungou mais uns 20 minutos, esbravejou, chamou a mulher de maluca, até que a dita cuja desceu, para nossa paz e alívio.

Gente.

Jamais o Recreio pareceu tão longe!!!

21 de julho de 2009

Transporte Alternativo. Educação Clássica.

Nem foi há tanto tempo assim que aconteceu, mas eu ainda estava trabalhando. Saía de casa por volta das seis da manhã todos os dias; de segunda a sexta. E, por mais que eu usasse RioCard, nem sempre ele facilitava a minha vida. Neste dia, especificamente – Segunda-feira, se não me falha a memória – eu estava atrasada. Mas, não MUITO atrasada não. Ia dar tempo de eu chegar no horário e tal.

Enfim... É sabido por quem lê o Mulheres ou o meu blog que Murphy governa os meus atos e passos. Se estou numa balada, por exemplo, acho um carinha interessante e começo a encará-lo, fazendo a minha estada ali ficar no mínimo interessante... Segundos depois aparece uma criatura do sexo feminino e tasca mó beijão no dito cujo, me “xoxando” completamente, como diria minha amiga Engraçadinha. Ou então, eles me olham, eu olho de volta... E a mulher em questão me olha de volta como se eu fosse a maior piranha que já existiu. E, vocês sabem que não sou eu.

O caso é que se pra vida sentimental a coisa já funciona assim, imagina pra profissional. Tinha o Mestre dos Magos (um dos meus ex-chefes no último emprego, do qual eu saí há quase 1 mês), tinha o Engenheiro gato e tinha o gerente da ADM... E freqüentemente um dos três tirava o dia pra me torrar a paciência. E me torraram nesse dia, inclusive. O dia que eu resolvi sair de casa pra trabalhar SÓ com uma nota de cinqüenta reais. “Peraí, Dani! Cinqüenta reais às 6 da manhã?”
Daí que eu te pergunto: Qual o problema?

Motorista de ônibus costuma ter troco! Os de Kombi, também. Eu não sou obrigada a economizar todas as moedas e notas de 1 ou 2 reais que eu acho na minha bolsa/carteira, sou? Ah, bem. Vocês, nobres mortais, devem pensar como eu. Mas não aquele infeliz daquele motorista da Kombi.

Sentei na Kombi um pouco depois de 05h40 da manhã. Estava frio, chovendo e eu, assim que sentei, perguntei:

- Moço, o senhor teria troco pra cinqüenta? Porque sinceramente não tenho os dois reais “completos” de moeda pra pagar o senhor.

Ele? Ah! Como se ele se importasse comigo, pobre mortal. Continuou a escutar seu funk (é... as rádios do RJ tocam funk às 05 horas. #fail) e a não me dar ouvidos. Primeiro ponto de ônibus:

- Moço... E meu troco, o senhor vai ter? - Ao que ele, pra variar, não respondeu. E era a segunda vez que eu estava perguntando. (Já puta da vida, claro)

Passou o terceiro, o quarto, o quinto e o sexto ponto. Quando estávamos quase chegando, ele pediu: - Poderia adiantar a passagem, por favor?

Isso me leva a uma exclamação: É UMA FALTA DE EDUCAÇÃO HORRÍVEL ESSE HÁBITO DOS MOTORISTAS E COBRADORES DE VAN FICAREM PEDINDO O DINHEIRO AOS PASSAGEIROS! PARECEM UM BANDO DE PEDINTES, MENDIGANDO R$2,00! #prontodesabafei

(Não tenho nada contra mendigos e pedintes, mas é revoltante. Aliás, isso me lembrou outro causo, que deixarei pra um próximo post! – Se as meninas me permitirem, é claro! rs)

E aí que eu, já sem paciência, saquei a nota de cinqüenta reais da carteira e dei na mão dele. Ao que ele reagiu carinhosamente:

- Porra! Tu ta de “sacanage” comigo, né!? Quase seis da manhã e você me surge com uma nota de cinqüenta Reais? Essa porra é o quê? Carro forte? Banco? Óbvio que não tenho troco!


- Senhor, eu perguntei assim que me sentei se o senhor teria o troco.



- Perguntou o caralho! Desce dessa porra logo e não precisa me pagar nada não!

Eu já ia pegando as moedas que contabilizavam no total R$1,90 quando ouvi o “caralho”. O sangue subiu na hora e eu desci completamente do salto:

- Quer saber? Eu to mantendo a minha compostura e educação até aqui, mas como o senhor não me permite... VÁ TOMAR NO OLHO DO SEU CU! Por essas e por outras que eu estou aqui, indo para um trabalho digno, com carteira assinada, numa empresa bem conceituada no mercado e você está aí atrás de um volante de uma Kombi caquética, caindo aos pedaços, mendingando por dois míseros Reais. Tudo bem que deve ser muito pra você, mas pra mim não é. (Joguei as moedas por cima da cabeça dele!). Aí tem R$1,90. Não sei o que você vai comprar com isso, mas que faça bom proveito. E depois disso, que você VÁ SE FODER, SEU FILHO DE UMA PUTA!

Bem assim.


Em raríssimas vezes na vida eu desci do salto desse jeito. Mas, lavei minha alma e estou mesmo muito feliz por tê-lo feito.

Óbvio que eu corri um puta risco, estando no Rio de Janeiro e existindo a chamada “máfia das kombis”, mas quando o sangue sobe, a última coisa que você pensa é que um babaca desses vai te sacar uma arma.

Nos 5 segundos que eu levei pra me recompor e sair da Kombi eu pensei nisso e “piquei a mula”. Corri o mais rápido que eu poderia correr. E não me arrependo.

Até por que, é como dizem por aí: “Quem tem cú, tem medo”. E que bom que o meu está a salvo por enquanto!




Por Dani Antunes

http://dani-antunes.blogspot.com/
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18 de julho de 2009

Domínios da Viação Madureira Candelária

Só uma linha vai à Praça XV, no Centro do Rio, passando por Vista Alegre (bairro que dizem que é a Zona Sul do Subúrbio, mas que foi esquecido pelas autoridades) e fazendo linha parador da Av. Brasil: o 349, da empresa Madureira Candelária. Claro que, onde não tem concorrência, tem muito menos respeito ao consumidor. Por quê a linha seria diferente?

Se eu chego às 06h50, ele passa às 07h15. Se eu chego às 07h10, ele passa às 07h40. E se eu chego às 07h40? Ligo e aviso que só vou trabalhar na parte da tarde, porque até esperar outro e sabendo que ele vai catar corno por Vista Alegre, Cordovil, Brás de Pina, Penha até chegar ao mega entupimento (porque engarrafamento foi mais cedo) da Av. Brasil, é certo que só pego o turno depois do meio dia.

De carro o trajeto leva 30 minutos, na pior das hipóteses, mas dentro do 349, que além de não ter horário, só tem carros que não ultrapassam os 20km por hora, é quase uma viagem até Macaé. Agora, claro que se não tem uma periodicidade, quando o maldito aparece no ponto, desafia a Física e TODOS os corpos tem que dar um jeito de ocupar o MESMO lugar no espaço. Segurar? Não precisa. Vamos todos mesmo uns encostados nos outros, porque nenhuma trepidação nos deixa sair do lugar (triste é quando ainda tem gente que toma a cachacinha de café da manhã ou exala aroma do perfuminho barato de farmácia odor melancia).

Nesse cenário caótico, entra uma distinta senhora. Muito bem penteada, óculos escuros, saltos mega altos, bolsão a tira colo; em uma das mãos, pasta, 2 sacolas de papel (1 pequena e 1 grande) e, na outra mão um transporte de animais com um pobre bichano dentro.



Felizmente, era meu dia de sorte. Consegui ir sentada. O busão ficou entupido em alguns pontos a frente. Como cantava o Tim Maia: “Na vida a gente tem que entender, que uns nascem pra sofrer, enquanto o outro ri”. Foi bem o caso. O ônibus cheio, a senhora foi a última a entrar, quando ela terminou de subir, o motorista, claro, deu aquela arrancada suave, que todos conhecemos....


Foi bolsa pra todos os lados. A mulher caiu de pernas pro ar, em cima do motor, ao lado do motorista. Ela só agarrou o gato, que miava desesperado dentro da caixa. As bolsas de papel, tinha era treco dentro, tuuuuuuuuudo espalhado pelo ônibus. E toca de aparecer mão catando coisas, segurando a mulher... Que, claro, até esqueceu do salto e disparou toda a classe de palavrões e adjetivos e advérbios que eu conheci na Língua Portuguesa.



Encolhi no meu canto e ri de mais (até porque se levanto, perco meu lugarzinho raro e santo). Tem gente que gosta de sofrer. Hora do Rush é hora de meter um gato dentro do ônibus, gente?! Eu que não sou trouxa, ando de ônibus com meu bom All Star e levo meu sapatinho fino na bolsa. Técnicas de sobrevivência.

Visite também: Mulheres à la Carte e Fê da Vida

17 de julho de 2009

Gladiadores de Madureira

Se é pra falar de busão eu escrevo com a maior alegria. Principalmente se for pra malhar uma certa linha de que dependo na volta pra casa. O tal busão já tem até comunidade no Orkut: "Eu odeio o 260". Então, já me sinto mais tranquila sabendo que não estou nessa sozinha.

Ninguem tem culpa se eu moro mal e preciso, pra chegar em casa, pegar o metrô, o trem e um onibus (só faltando a bicicleta e a carroça). Mas isso já é outra história. No trem, eu demoro uns 15 minutos pra ir da Central até Madureira, onde desço e aí, começa a guerra pra conseguir pegar o 260!

Pra vocês entenderem, a rua onde tem os pontos de onibus em frente a estação de Madureira (subúrbio carioca), é estreita, mas dá pra fazer duas filas de carro. Aí você está parado no ponto e tem aquela fila de onibus vindos de Cascadura. De onde você está você já consegue ver o busão vindo, mas ainda está lá no final dessa fila, quase ainda em Cascadura. Mas assim como são as pessoas, são as criaturas, algumas vão correndo (léguas e léguas) até onde ele está e entram no onibus. O que o motorista faz depois disso? Sai da fila, passa por trás e vai embora, deixando quem está no ponto com cara de "ué?"
E começa a confusão... Porque se você resolve seguir os espertinhos, mas não tem perna suficiente pra chegar à tempo, você perde o ônibus do mesmo jeito e ainda continua com a cara de "ué?"


Dia desses estou lá nesse corre-pra-lá-corre-pra-cá e já havia perdido seis ônibus!! A fúria foi crescendo dentro de mim! Quando, do ponto, vi que o sétimo onibus, já estava se posicionando para ir por trás. Atravessei por entre os carros e, fiquei lá na rua, na frente dele! Não teve jeito. Ou ele parava, ou me atropelava na frente de todo mundo (o que não seria nenhum espanto se o motorista escolhesse essa opção partindo do 260!).

Quando entrei, acompanhada de várias pessoas também indignadas, perguntei educadamente ao motorista:

- Afinal, o que a gente precisa fazer pra vocês pararem no ponto?

E ele me respondeu em alto e bom som:

- Eu parei lá perto do viaduto, a Senhora é que não correu até lá pra pegar!

Eu já começando a ficar furiosa:,

- Mas lá não é ponto e eu não tenho que correr até lá só porque algumas pessoas fazem isso!

Aí veio a gota d'agua:

- Eu ainda faço o favor de parar e ainda fica reclamando!!!

Eu já estava na roleta, mas não havia passado ainda e a "Maria Conga"rapidamente baixou em mim. Voltei até ele disse:


- Como é que é???? Ainda fez o favor de parar?? Eu tenho que lembrar ao Senhor que as suas únicas funções são dirigir e parar no ponto??

Ele falou alguma coisa entre os dentes que eu não consegui entender porque já estava surda de ódio e continuei:

- Depois vocês ficam chorando, vendendo bala dentro do ônibus e acham que a gente ainda tem que ter pena!

Rodei a roleta e me sentei, meu rosto parecia que estava pegando fogo! E o silencio foi geral! Mas o ônibus foi seguindo, as pessoas descendo... Foi aí que me lembrei que eu desceria no ponto final. Pensei: "esse cara deve estar pensando que estou indo falar com o fiscal, e se ele para antes, com o ônibus vazio e faz alguma coisa comigo?"

Mas como não sou de me acovardar, estiquei o corpo, levantei a cabeça e fiz cara de quem não tá nem aí. Chegamos no ponto final, só eu e ele. Ele abriu a porta e eu desci batendoo pé.

Se algum dia eu for atropela "sem querer" na rua, provavelmente vocês já desconfiarão quem pode ter sido o autor do "descuido"!!

Por Tutti
http://brincando-com-palavras.blogspot.com/

16 de julho de 2009

Até as Phenas se fodem no busão

Desde que eu vim morar na Tijuca (Muda, perto do Alto da Boa Vista, não confundir com morro!) meus problemas com busão se acabaram.


Eu pego os coletivos diariamente porque ainda não inventaram metrô até a Usina, porque senão só pegaria essa porcaria de metro pra ir e voltar.

Aqui se vai sempre sentado.
Aqui, não se espera nem 5 minutos por um ônibus.
Aqui, os moradores das comunidades – assim mesmo no plural, leia-se Casa Branca, Formiga e Boréu - são comportadinhos e sempre pedem licença ao passar.


Confesso, eu gosto de andar de ônibus.
Tem ventinho, tem janela, hoje em dia tem ar condicionado no inverno – uma maravilha! Sim, porque no verão o ar é desligado e só os ônibus mais caros os mantêm mode on!

Quando o ônibus está vindo da Barra, já não se pode dizer o mesmo. O povo passa te levando, te sarrando, é esquisito de se ver, mas os que saem da Usina não. Vêm vazios e de brinde, são aprazíveis.

Os motoristas:

Ah, os motoristas... bem, os motoristas são um capítulo à parte.
Tem motorista gente boa, tem motorista na dele, tem motorista pop-star... mas o motorista que me irrita mesmo, é o motorista com TOC (Transtorno Obssessivo Compulsivo). E isso acontece às vezes comigo, uma pré-famosa, como mulher a la carte que sou e que ainda anda de ônibus.
O motorista com TOC é um tipo que anda se vendo muito por aqui pela Tijuca! Infeliz constatação; e é o único que me irrita profundamente.

Ontem aconteceu assim: Eu voltava do trabalho, peguei o metrô, desci na Saens Pena e aguardei pelo microônibus que pára em frente ao portão do meu prédio. Até aí nada!
Minha rua é curtinha que acaba numa outra que é um retão de mão dupla e só tem um ponto no início. Os ônibus são obrigados a parar no final dela, quase em frente ao meu portão, aguardando a liberação desse cruzamento. E é ali que a gente pede gentilmente pra eles abrirem a porta, o que em 90% dos casos somos atendidos, já que na maioria das vezes, eles demoram a sair da minha rua, aguardando a liberação do trânsito (não tem sinal)

Eu estava tão entretida com meus pensamentos que não reparei nos indícios.
No ponto final, o ônibus parou à minha frente e não abriu a porta – sabe aqueles motoristas cornos-félas-du’a égua que têm q parar milimetricamente em frente a placa com o número do ônibus? – ele estava aguardando o carro da frente, q demorou uns minutos p/ sair da frente, sendo que o ponto cabem 2 carros. EU DISSE 2 CARROS!


Pois ele parado na minha frente permaneceu de porta fechada. Batata! Indicio de TOC.
Aguardei pacientemente ele estacionar milimétricamente em frente a placa, sem me abalar e quando ele andou, aí sim, como num gozo, o infeliz abre a porta.
Como, naquele momento, eu não desconfiei de nada? Como?

O trajeto seguiu tranqüilo, sem maiores transtornos ou freadas bruscas.
Chegando a minha rua, o infeliz, lógico, parou na esquina como todo mundo, em frente ao meu prédio, aguardando a via de mão dupla a seguir ficar sem carro.
Eu já havia tocado a campainha pra descer pouco antes disso.
Pedi educadamente p/ ele abrir a porta e o filho da puta não abriu.
Comecei a cantar o mantra mentalmente:

MOTORISTA CORNO, FILHO DA PUTA DE PAU PEQUENO E EJACULAÇÃO PRECOCE QUE GOSTA DE DAR O CU, MAS NINGUÉM QUER COMER! MOTORISTA CORNO, FILHO DA PUTA DE PAU PEQUENO E EJACULAÇÃO PRECOCE QUE GOSTA DE DAR O CU, MAS NINGUÉM QUER COMER! MOTORISTA CORNO, FILHO DA PUTA DE PAU PEQUENO E EJACULAÇÃO PRECOCE QUE GOSTA DE DAR O CU, MAS NINGUÉM QUER COMER!

A rua libera e ele vira a esquina, cagando literalmente na minha cabeça, parando no ponto que fica em frente a subida do morro, naquela rua de mão dupla, que ainda por cima é um esquinão – ou seja, se eu morrer atropelada, vou mandar Engraçadão processar a empresa de ônibus e mandar prender aquele MOTORISTA CORNO, FILHO DA PUTA DE PAU PEQUENO E EJACULAÇÃO PRECOCE QUE GOSTA DE DAR O CU, MAS NINGUÉM QUER COMER! – com uma chuva fina se iniciando e meu pé doendo por causa daquele sapato vagabundo que eu comprei na Stylyus, maldita hora!

Não xinguei aquele féla, afinal, sou uma pheena pré-famosa!
Deixei ele pra lá, pq afinal, ele ganha menos do q eu, mora mau e deve ter um bandi baixinho feioso que nem ele pra sustentar!

Fui pra casa puta sim, mas agradecendo a Deus por ter permitido nesta vida, o nascimento destas três figuras (Fê, Má e Faxina) que num lampejo de genialidade, criaram este blog pra que nós, não morramos de câncer de tanta raiva que esses infelizes causam na gente!

Este blog será linkado na minha página e se trata de um serviço de utilidade pública!
Parabéns pela iniciativa.

Meninas, ando pensando em criar um blog pra acabar com a raça do metrô, ou aqui mesmo pode meter o malho?


Por Engraçadinha
http://confissoesdoexilio.blogspot.com/
http://mulheresalacarte.blogspot.com/

15 de julho de 2009

Do bairro ao centrão. Muita Confusão!

E não é que o cobrador do busão se fez de "o tal" comigo?
"Espera aí", disse o moço sentado na poltrona grudada na lateral da parede.
E eu estava lá esperando meu troco para 10 reais!
" Pro pessoal, ( ele se lamentando para um senhorzinho que estava dando papo prá ele), 10 "real" não é nada!".
Humm.
Eu entendí.
Era uma indireta pro "pessoal" aqui!
E ele continuava se lamentando.
Que raiva!
E eu do lado dos assentos prá deficiente, idosos etc...atrás do motorista.
Aqui em POA entramos pela frente do veículo, passamos a roleta e saímos pela traseira.
E a minha raiva aumentando...
Putz que raiva!!!!
E nada de entrar um povo pagando para o, maravilhoso e sarcástico, cobrador me dar o troco.
E ele falandooo e falando.
Queria que o ônibus inteiro ouvisse.
E eu fazendo cara de paisagem.
Horrível fazer cara de nada..quando tem uma platéia na frente.
Foi quando ele, me chama e me estende os 10.
" Eu não tenho culpa!"
( Com ar de chatinha e metida..Eu sei ser assim quando quero!)

" Nem eu! Tanto, que tô de devolvendo o dinheiro"
( Se achando o cara, o misericordioso...)
É obvio que ele tinha que me devolver!!!!

E as tais leis do troco??
" Muito menos eu!"
( Me impondo!!)

Isso é um absurdo!
Não paguei claro..mas fiquei sentindo aquele estigma
da " sem vergonha...a que passa calote".
Povinho bunda!
Eu tenho essa denominação..para coisas sem noção, para atitudes do povo que me revoltam...
Vale prá política também...
*
Texto publicado, com algumas alterações no meu blog há pouco tempo.
Achei que cabia bem aqui.
Eu odeio que me façam de boba.
E que me tirem prá courinho...
Ahh!
Cobradores são o cão!
*
Feliz por estar participando deste blog coletivo com as amigas Má e Fê.
O assunto é muito interessante ..
....de um busão pode sair boas sacadas...
Não só gente enlatada!
*
Beijos & Bye!

13 de julho de 2009

DÁ SINAL AÍ

Em todo anúncio de emprego está lá impresso nos “benefícios” o Vale Transporte. Geralmente, a informação vem seguida do adendo um modal por dia, ou seja, condena o candidato ao aperto do busão que poupar mais sola de sapato e, que claro, traz mais aperto e sofrimento ao proletário.

Em resumo, trabalhador e busão, definitivamente se completam - embora a relação seja em mão única, porque eu quero ver alguém levantar a mão e dizer que adora um ônibus cheio na hora do rush-. Chega a ser um mal necessário!

Não somos elitistas, nem esnobes... Muito ao contrário, só que este meio de transporte, não combina com o glamour que precisamos ostentar para manter o emprego. Você sai linda, perfumada, penteada e o motorista te faz correr quilômetros atrás do Mercedão e, quando você chega bem perto ele arranca e te deixa com cara de vaca plantada... Toda descabelada, suada, amassada...

A Má, por exemplo, se transforma na maior barraqueira que se tem notícia quando depende do famigerado busão e ele, resolve sacanear... Já foram quebra paus homéricos (vocês não perdem por esperar).

Já a Fê, coitada, inventou a "dieta do ônibus"... Academia para quê, quando se tem uma Avenida Brasil, cheia de parador, que só para pros outros, nunca pra ela?!

Mas vamos combinar? Quem nunca teve vontade de gritar, de se rasgar toda, de sentar no meio fio e chorar por conta da falta de educação dos “pilotos”, cobradores, fiscais?! Por aqui, nós já até criamos novos palavrões quando esgotaram-se todos os que sabíamos de tanto ódio do busão!Aliás, desta necessidade de esculachar estes putos, nasceu este blog.

Daqui vamos gritar: FÉLADAPUTA, passageiro é gente, viu?! Mesmo os glamourizados feito Ma, Dani, Fê. Do alto da nossa modéstia e charme, também somos duras... i... Precisamos destes motoristas que, quando assumem o volante, parecem que fazem parte com o demo!!!

E como a gente tem historia! O ponto de parada do Downtown, na Barra, recebe todas as tribos que, nem sempre convivem pacificamente... No subúrbio do Rio, a falta de ônibus pro Centro é piada certa, pelo menos para o blog, e no Sul... Onde todo mundo acha que o povo é civilizado... Quantas emoções!

Podem esperar. Vamos desenterrar todos os esqueletos junto com vocês.

Próxima parada... Quem vai saber?!

Texto inaugural a quatro mãos: Fe Freitas e Ma Albergarias

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