Passar aperto daqui pra li é mole. Quero ver encarar 6 horas de chão rodoviário, apertado em um ônibus convencional. Hora é gente gorda de mais que ultrapassa os limites da poltrona, hora é dupla de mulher que matraqueia o tempo inteiro e impede o soninho tão necessário pra encarar a viagem, hora é gente que dorme... E ronca. O que também atrapalha o descanso dos demais...
Mas a viagem no final do feriado de 7 de setembro, ultrapassou todos os limites aceitáveis do caos... O sujeito que veio do meu lado, não bebeu muito, bebeu TUDO!
Estava já acomodado na minha poltroninha de janela, cortininha fechada, os carneirinhos já pulando devidamente o cercado... Quando olho pro corredor, vem um gambá, cambaleando, procurando o número da cadeira, com uma dificuldade senil para quem tinha uma aparência tão jovem.
Nessa hora a gente reza pra tudo que é santo: “Do meu lado, não. Do meu lado, não”.
Mas foi do meu lado que ele se sentou. Dia de sorte! Oba!
Nos primeiros 5 minutos já estava sufocado com o cheiro: era gambá. Aqueles gambazões mesmo que entornam todas no feriado e esquece até de tomar banho, sacou?! O futum era demais.
Procurei a saída do ar condicionado, e sem nem fazer cerimônia, virei tudo pra cima de mim: questão de vida ou morte, minha gente! Quem é que agüenta 6 horas de apnéia?! Só assim pra agüentar aquilo.
E quem dera fosse só o cheiro o problema... Na primeira hora de viagem, o sujeito jogou a mão na minha coxa, deu porrada na minha cabeça, caiu com a cabeça dele no meu colo... Eu estava só esperando o vômito para dar uma surra no cretino. Não veio, graças à Deus! Cada vez que ele vinha se espalhando, dava-lhe um safanão...Mas e daí?! Bêbado fica anestesiado, acho até que ele se sentiu mais confortável, como quem recebe cafuné...
De repente, consegui um cochilo. Nada de inhaca, nada de porrada... Peraí que esmola demais o santo desconfia... Olhei pro corredor, lá estava o sujeito estirado no chão. Dormindo como se estivesse na cama dele.
Eu? Fiz cara de menino feliz, claro.
Mas a viagem no final do feriado de 7 de setembro, ultrapassou todos os limites aceitáveis do caos... O sujeito que veio do meu lado, não bebeu muito, bebeu TUDO!
Estava já acomodado na minha poltroninha de janela, cortininha fechada, os carneirinhos já pulando devidamente o cercado... Quando olho pro corredor, vem um gambá, cambaleando, procurando o número da cadeira, com uma dificuldade senil para quem tinha uma aparência tão jovem.
Nessa hora a gente reza pra tudo que é santo: “Do meu lado, não. Do meu lado, não”.
Mas foi do meu lado que ele se sentou. Dia de sorte! Oba!
Nos primeiros 5 minutos já estava sufocado com o cheiro: era gambá. Aqueles gambazões mesmo que entornam todas no feriado e esquece até de tomar banho, sacou?! O futum era demais.
Procurei a saída do ar condicionado, e sem nem fazer cerimônia, virei tudo pra cima de mim: questão de vida ou morte, minha gente! Quem é que agüenta 6 horas de apnéia?! Só assim pra agüentar aquilo.
E quem dera fosse só o cheiro o problema... Na primeira hora de viagem, o sujeito jogou a mão na minha coxa, deu porrada na minha cabeça, caiu com a cabeça dele no meu colo... Eu estava só esperando o vômito para dar uma surra no cretino. Não veio, graças à Deus! Cada vez que ele vinha se espalhando, dava-lhe um safanão...Mas e daí?! Bêbado fica anestesiado, acho até que ele se sentiu mais confortável, como quem recebe cafuné...
De repente, consegui um cochilo. Nada de inhaca, nada de porrada... Peraí que esmola demais o santo desconfia... Olhei pro corredor, lá estava o sujeito estirado no chão. Dormindo como se estivesse na cama dele.
Eu? Fiz cara de menino feliz, claro.
Acho que ao comprar passagem, a gente tinha que preencher na guia: altura, peso, nível de sangue no álcool, problemas de apnéia do sono, sonambulismo e coisas do gênero e reservar a esse pessoal um lugar longe dos seres mais normaizinhos (como eu que preciso viajar tranquilo pra trabalhar no dia seguinte). Porque pior que o cansaço da viagem é passar de 15 em 15 dias esse problema de incógnita de vizinhança em busão interestadual.
Ah, isso mexe com a saúde de qualquer um!
Por: Daniel Blanco
Com ajudinha de Fê Freitas
8 comentários:
hahaahahha!!
Meu primeiro post. OBA!!
Mas que sufoco. rs
Quem manda arrumar namorada longe. Agora güenta futum... Agora essa coisa que mulheres falam de mais nas viagens, isso é intriga da oposição. kkkkk
Apoiado... A gente só fala um pouquim!!! Escreve bem, hein neguinho?!
Ngm merece gente assim.. opa lembrei de um episodio de busão.
Big Beijos
Oi
Descupe-me descordar mais ninguém é tão normal...e vc atraiu o homem-gambá com força do pensamento..
(observe bem :quando justamente a gente quer alguém longe é aí, que ela se aproxima ,principalmente no coletivo tipo assim :e lá vem aquela gorda espero, que não sente ao meu lado) pior que ela senta...Pensamento é tudo..
rsrs.
abraços
Pelo menos, ficou a idéia que se poderá jogar um gambá desses, com uma cotovelada, para o corredor, mais cedo!Nem fala!!!
Nem tudo está perdido.
Ontem, um homem entrou no 284 e a deixa para chamar nossa atenção foi o fato da trocadora exigir R$0,05 centavos para que ele pudesse trafegar no busão. A passageira da primeira fila lhe deu o valor e a partir daquele momento, o discurso foi iniciado. Ele era ex-tudo que você possa imaginar. A esposa estava tratando-se num hospital público e ele cristão, como era, agradecia a Deus pelo fato de estarmos ouvindo seus lamentos.
E ouvindo seus relatos, senti a presença do Espírito Santo. Sabe aquela sensação de que Deus está agindo em sua vida? Justamente, senti esta presença. Ele veio em minha direção, agradeceu a atenção dispensada e disse que são poucas as pessoas que o escutam sem se preocuparem que Deus possa estar agindo através dele. Muitos nem o olham, pela aparência e por ser negro.
Talvez não tenha sido o seu caso ou tenha, mas que fique claro: Muitas vezes, Deus age sobre nós e seguer percebemos.
Abraços
Muito legal o post Daniel!
Eu rolei de rir aqui com sua oração: Do meu lado não! Quem nunca rezou assim no ônibus interestadual q atire a primeira pedra.
Cara, tenho uma receita sem álcool pra te deixar tão sonado quando o bebum q sentou do teu lado. TENHA FILHOS! Vc vai viver dormindo.
Não haverá conversa de comadre, ronco de vizinho, nada q te impeça de dormir.
Pior foi meu digníssimo q ganhou uma cantada de um gay, q queria lhe dar uma chupadinha no trajeto. Q q é pior?
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